Brincando no parquinho com segurança - Cabeça de Criança

Brincando no parquinho com segurança


O programa preferido dos meus filhos, que estão com um ano e nove meses, é com certeza brincar no parquinho. Eles adoram escorregador, balanço, gira-gira, subir as escadas para os brinquedos…

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Mas é preciso ficar atento: segundo a ONG Criança Segura, as quedas nos parquinhos representam a principal causa de hospitalização por acidente de crianças até 14 anos no Brasil.

Por isso, selecionei algumas dicas de segurança para prevenir problemas nesses ambientes. Essas orientações valem tanto para quem frequenta parquinhos públicos quanto para quem quer verificar se o playground do condomínio está seguro:

– Examine com atenção os parquinhos onde seus filhos brincam. Identifique os brinquedos apropriados para a idade deles e verifique se estão enferrujados, quebrados ou se as superfícies são perigosas. Denuncie qualquer problema ao órgão responsável;

– As superfícies e cantos de madeira devem ter acabamento liso, livre de lascas, rebarbas ou farpas. Verifique se não há bordas afiadas e pontas agudas;

– O parquinho deve ser instalado em piso que absorva impacto, como gramado, piso emborrachado ou areia fina. Os equipamentos jamais devem estar sobre piso de concreto ou pedra. O piso emborrachado é o mais seguro;

Tire o capuz e o cachecol das crianças para evitar o risco de estrangulamento nos parquinhos;

– Ensine seu filho a não empurrar ou dar puxões em
outras crianças;

– Mostre ao seu filho quais são os brinquedos apropriados para a idade dele;

– Crianças menores que brincam em equipamentos para os mais velhos têm mais chances de sofrer algum tipo de acidente. Elas devem estar sob constante supervisão de adultos;

– A regra é: quanto menor a criança, menor o brinquedo que ela deve utilizar. A criança deve ter acesso ao equipamento facilmente e, em um brinquedo mais baixo, o risco de se machucar gravemente é menor em casos de queda.


– Se você mora em prédio, verifique com o síndico se o parquinho passa por manutenção preventiva, com checagem de parafusos, encaixes e apertos, e se os brinquedos estão chumbados de maneira adequada;

Roscas de parafusos salientes devem ter acabamento de proteção. Os componentes não devem ter cantos afiados ou agudos ou protuberâncias que representem perigo para uma criança;

– Segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN), o playground deve ter um livro de inspeção e passar por verificações diárias. Verifique se o seu condomínio segue essa regra;

– Outra norma é que os brinquedos devem estar separados por pelo menos 1,30m;

– Os equipamentos devem passar por uma inspeção certificada pelo fabricante pelo menos a cada ano;

A durabilidade dos brinquedos varia conforme o material: os de plástico duram, em média, três anos. Já os de plástico com estrutura metálica são mais resistentes, duram entre 15 e 20 anos. Os brinquedos de plástico esquentam com mais facilidade, então é preciso ponderar se eles não ficarão quentes demais caso sejam instalados em áreas descobertas. Veja também se há peças de metal nos brinquedos que podem esquentar demais e causar queimaduras.

– As caixas de areia devem ser cobertas durante o período em que o playground estiver fechado, para evitar que animais façam suas necessidades no local. Existem no mercado produtos para esterilização da areia, capazes de combater vermes, bactérias, vírus e fungos. Também é possível colocar uma areia especial atóxica, mais fácil de limpar e que atrai menos os animais.

Fontes: Criança Segura; Sindiconet e revista Direcional Condomínios

Fotos: Port San Diego e Naked Heart Foundation

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